O envelhecimento dos discos na coluna é um evento mais comum em atletas de alta performance submetidos a forças mecânicas repetitivas, rápidas e de alta intensidade. a degeneração dos discos pode levar a dor, instabilidade e degeneração da coluna.
A prevalência da doença em atletas chega a 75 %, enquanto na população geral é de 31% e aumenta a frequência da dor lombar nesta população como demonstra estudos com atletas que participaram da olimpíada de Sidney em 2000.
A coluna lombar é um ponto focal de mobilidade durante os movimentos do tênis e portanto local de frequente lesão em jogadores. As costas, o tronco e os quadris são essenciais porque servem como centro de rotação que transmitem a força gerada pelos membros inferiores para os ombros e os braços. Os músculos que ficam na região paraespinhal, de cada lado da coluna são particularmente suscetíveis a contraturas com o movimento, pois desempenham grande força no esporte. Estudos demonstraram que a frequência de degeneração dos discos L4-5 e L5-S1 é alta nestes atletas, bem como a artrose e hipertrofia das facetas (articulação entre duas vértebras).
A lesão discal repetitiva tem encurtado a carreira destes esportistas e seu reconhecimento e diagnóstico precoce é essencial para longevidade da carreira dos atletas e preparação de atletas amadores para evitar as crises incapacitantes de dor.
Fisiopatologia da lesão discal repetitiva no tenista
A coluna lombar é essencial para gerar e transmitir força, além de absorver os choques dos movimentos do corpo. Isto faz com que esportes como tênis, beisebol, esportes de combate, golfe e levantamento de peso, ginástica olímpica, esqui e voleibol deixem o paciente suscetível a lesões discais repetitivas.
O disco é composto por um ânulo fibroso, núcleo pulposo e porções cartilaginosas na sua transição com o corpo da vértebra.
Dr Eloy Rusafa,
CRM-SP: 119869
Neurocirurgião especialista em coluna pela USP
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